NOSSA EQUIPE

Jamille
Secretaria Administrativa

Janilda
Diretora
Ola ! Vamos falar um pouco do CCOR! Centro Cultural Oficina Reciclável ,não tenho palavras para agradecer a Deus que nós permitiu fazer parte deste projeto ,eu como mãe conheci e comecei a acompanhar a Jamille nesta caminhada ,quando ela começou a fazer parte ,foi quando o Valtercio ,que ja vinha para o bairro do Calabetão isto na parte baixo e então passou fazer parte nos colégios daqui no bairro do Calabetão de cima e assim Valtercio vinha todos os sábados onde ele fazia um trabalho sócio educativos e tirava os meninos e meninas das ruas ,as quais não tinham o que fazer aos sábados,e através de uma colega de jamille a jaqueline ,que convidou e então passou jamille a fazer parte do projeto ,la eu os acompanhava e elas la aprendiam a fazer trabalhos manuais com papel machê,dobraduras em jornais e eles (as) gostavam muito e tinham lanche e também eles usavam alguns matérias de precursão ,tipo latas de tintas vazias e de mantimentos ,e ali eles faziam barulhos emitindo sons ,tudo isso ocupavam as mãos e mentes e gostavam muito ,Eles amavam e respeitavam o Valtercios pois ele dava respeito ,amor carinho e dedicação para com todos ,e dando a eles (as) o apoio na orientação para irem a escola ,uma das coisas que também despertava vontade de eles estarem com Val era o teatro ,isso sempre cativou a todos os bater textos se expressarem ,vistirem aquelas roupas de teatro era muito bom ,depois logo conhecemos a Marika Quercia ,a qual veio a Salvador em um intercambio e conheceu o Val no pelourinho e viu o belo trabalho que ele fazia no pelourinho com as crianças de rua e de risco e la ele também ensinava ja a trabalhar com o reciclável ,fazendo com eles as obras de arte ,,so tenho a dizer e uma historia real e verdadeira eu janilda pereira dos santos silva não so falo como mãe ,mais como moradora deste bairro e da mesma rua a 20 anos sou testemunha deste belo trabalho sincero e real que hoje faço parte lado a lado com minha filha e ate aqui acompanhamos a Marika ,que tem se dedicado sua juventude estes anos todos ao lado do CCOR ,deixando sua família seu laser para cuidar de nossas crianças e tem feito de tudo para manter de pé,só tenho que agradecer a Deus por tudo isto ,obrigado a você e seu grupo e deus abençoe a entrada e saída em nosso Brasil na Bahia ,abraços .Janilda (Jane )

Sonildes
Auxiliar de Servicios

Marika
Coordenadora Administrativa
Meu caminho junto ao CCOR iniciou em 2001 quando vim a Salvador para pesquisar e escrever uma monographia para me formar na faculdade. Meu tema foi “o desenvolvimento das crianças que vivem em situaçao de carencia socio-economica”. Na verdade sempre gosto de falar que foi um “chamado” , mesmo, vir aqui...desde adolescente quando assistia televisao e via as crianças de varios paises do mundo, sofrendo a pobreza ou outros tipos de situaçoes dificeis, o coraçao apertava e dava vontade de fazer algo...
Em 2000 na Italia conheci um casal que tinha contato com um orfanato de Salvador e comecei me aproximar deste Pais. Varias situaçoes foram acontecendo e assim algo me movimentou para vir fazer uma experiencia aqui no Brasil.Pensando hoje naquela epoca, nao sei dizer o caminho psicologico que me levou ate aqui.... acho que foi algo superior....viajei sem conhecer nem a lingua e era a primera vez para uma Pais tao grande. Foi uma viajem incrivel, parecia que a cada dia se criasse uma teia de encontros que ja estava escrita no ceu: desde quando cheguei aqui foi acolhida por energias especiais....hoje, a distancia de muitos anos...tenho certeza que tudo o que aconteceu nestes anos..tinha que acontecer mesmo...
Quando foi apresentada Val (Valtercio) ele estava no Pelourinho, onde tinha um pequeno espaço onde ele dava aula a
alguns alunos de diferentes bairros(que ele chamava de “multiplicadores”, e tambem depois se deslocava nas comunidades mais carentes ao redor docentro historico.Foi uma experiencia que mudou minha vida e foi muito direta, vivida na pele, pois acompanhei o trabalho dele por tres meses indo com ele em todos lugares e conhecendo esta realidade por perto.
Voltando a Italia, estava repleta desta emoçao e esta nova vida que teve a oportunidade de conhecer:
assim iniciei a envolver parentes e amigos , a falar da minha experiencia, do CCOR , de Val e consegui as primeras doaçoes para ajudar Valtercio na missao dele, ja que nao tinha algum suporte aqui, no momento que eu me aproximei. Assim o pouco que se conseguia era ja uma ajuda para dar continuidade as aulas dele.Todos os anos apos me formar , eu viajava para Salvador, para acompanhar por perto este lindo trabalho, emquanto , na Italia , mais pessoas se envolveram, ate que algumas nos ajudaram tambem em
dquirir uma sede para a associacao no Calabetao, onde atua ate hoje.Durante todo este tempo, houve uma verdadeira metamorfose, nao so desta casa, mas do CCOR como istituiçao. Valtercio sempre foi educador, pai, amigo, conselheiro, a força criativa ....o a associaçao vivia na epoca atraves da dedicaçao dele e de alguns jovens que ajudava ele no dia dia (os multiplicadores).Tantas experiencas, emoçoes, muito aprendizado , dificuldades, sorrisos, sucessos: tudo isto teve o presente de vivenciar ao lado de Valtercio e dos seus meninos. Mas depois veio a hora mais profunda de toda minha vida ao lado do CCOR: estava na Italia, quando recebi a noticia improvisa da partida do nosso querido Val.Posso dizer que naquele momento o mundo caiu em baixo dos pes...alem da dor, veio junto o medo da responsabilidade de levar a frente algo tam especial, mas de um tamanho que eu, sem experiencia , nao sabia como sustentar psicologicamente. De qualquer forma viajei logo para Salvador,para ficar perto dos meninos , mas antes foi fundada uma associacao na Italia “I ragazzi di Val”, para apoiar de forma mais organizada o CCOR e honrar e levar a frente o trabalho maravilhoso de Val.
Foi uma fase muito dura para todos, enfreintando o lado humano e a parte organizativa , resolvendo problemas praticos e administrativos. A força neste momento foram os alunos mesmo, e os jovens que ate aquele momento estavam ao lado de Val, que levaram a frente as aulas , assim como sempre foram responsabilizados por ele.Fazem muitos anos que tudo isto aconteceu e o CCOR continua vivendo atravez de pessoas que acreditam no proposito, na missao pela qual nasceu e foi fundado.Algumas delas , como dona Jane e Jamille , acompanham desde o inicio a presenca da associaçao no Calabetao; outras fizeram parte desta familia e se aproximaram durante este tempo. Passamos por muitas dificuldades, mas tambem por muitos sucessos e resultados, vendo muitas crianças crescerem, chegando atè ao trabalho, a estudar na faculdade, e saindo para a vida com valores positivos e educativos. Desde 2006 tambem na Italia, mais pessoas ainda ajudaram esta missao: tambem escrevemos projetos que ajudaram o desenvolvimento das aulas e do percurso pedagogico e administrativo .
Vou repetir uma frase que Val escreveu para mim: “eu nao consigo mais me ver sem eles...sem as crianças”....e para mim tambem è bem assim: hoje nao conseguiria ver minha vida sem o CCOR, sem esta linda familia....algo que mudou minha vida e aquela de muitas pessoas ao meu redor.Muitas veces, nas horas mais dificeis , quando nao sabia como resolver algo, ou sabendo que varias pessoas tinham expectativas sobre mim, e sobre minhas decisoes, perguntava para o ceu: nao poderia ter uma vida “normal”, sem esta responsabilidade?muitas veces me senti fragil, com medo de errar, que tudo isto fosse algo muito grande para saber administrar....
Mas foram os alunos, e foram as pessoas que hoje cuidam delas , no dia dia, a mim dar a força e a confiança , que tudo estava certo, que tudo tinha sentido....hoje agradeco mais ainda esta oportunidade, e agradeco a esta linda familia, para me mostrar a cada dia que o sonho de Val esta vivo....mesmo no meio das dificuldades,tanto de recursos humanos, como economicos, as portas sempre estiveram abertas para receber as crianças do bairro.Agradeco tambem todos os voluntarios e os apoiadores, aqui e na Italia que permitiram que este sonho continuasse...agredeco a Val pela amizade especial e pelo aprendizado...Quando alguem se aproxima ao CCOR para ajudar, sempre pergunto: “O que è que voce sente aqui”?
Todos respondem que è um lugar que faz elas se sentir bem, que tem uma energia linda e verdadeira.Ainda espero que esta associaçao possa se fortalecer a cada dia mais, que possa voar como a borboleta que a rapresenta, que possa ter mais estabilidade economica tambem, para desenvolver seu papel tam importante, da forma melhor e estruturada no dia dia.Mas , apos tantas dificuldades enfreitadas, tenho certeza que o Centro Cultural Oficina Reciclavel seja um projeto querido por Deus, e que sempre virao novas forças para nos ajudar.

Ivano
Chef
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